sábado, 16 de janeiro de 2010

Assentando a poeira

Toda semana vem uma sensação de "agora estamos aqui". Cada vez mais. Cada vez mais forte.
Se o cara vem instalar o combo NET, quer dizer que já temos telefone, internet e TV em casa, já podemos ligar, responder e-mail e escrever aqui, além de ver People&Arts sem ter que baixar os episódios no trabalho. Tudo isso em casa. Na nossa casa. O cara da NET vem hoje.

Se chega o sofá da sala de TV, significa que já não mais acampamos na frente dela pra ver os primeiros momentos do BBB - e falar mal - mas que é confortável ver TV em casa. Na nossa casa com futon e TV a cabo. O futon chega na semana que vem.

Se chegam cartas, mesmo contas pra pagar, no nosso nome, quer dizer que todo mundo já pode achar a gente em casa, sentados no futon, vendo TV. Na nossa casa temos comprovante de residência!

O ruim de se sentir em casa, nessa nossa nova casa, é que a velha casa começa a virar lembrança. Os amigos que a orbitavam parecem ficar mais longe. A família que visitava sempre já precisa de uma promoção da TAM pra vir. E o coração aperta.

Dizem que as casas mais charmosas são aquelas que tem história, objetos com significado, alguma coisa brega de que não dá pra abrir mão etc. Então, que venha a velha casa pra dentro da nova, que é tão maior a nova, que, sem a velha, fica vazia.

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